terça-feira, 3 de agosto de 2010

23/07/2010 - As riquezas culturais de Lagolândia

Pelo povoado de Lagolândia passam as águas do Rio do Peixe. Situado a 37km de Pirenópolis, este povoado tem aproximadamente 500 habitantes. O cenário é composto pela paisagem bucólica das casas interioranas.

Os costumes religiosos e curiosidades do lugar despertam a atenção dos turistas, que vêm de longe para participar da Festa em homenagem ao Divino Pai Eterno, a São Benedito e a Nossa Senhora do Rosário, conhecida como Festa do Doce. O festejo ocorre sempre na terceira semana de julho. De acordo com Bento Florêncio de Souza, que há 17 anos ajuda a organizar o evento, a comunidade costuma escolher o Rei, a Rainha e o Imperador da Festa. São formadas equipes para selecionar frutas e fazer os doces. Só a equipe dele fez 3480 quilos de doce.

No município desde o dia 13 de julho para a Operação Pirineus II, que visa atender as comunidades de seis dos povoados locais, os voluntários do Projeto Rondon Nacional e de Goiás participaram das comemorações. Depois do encerramento das atividades em Malhador, no dia 17 de julho, os rondonistas visitaram a Festa do Doce em Lagolândia. Todos se animaram com receptividade do rei, da rainha e do imperador e com a variedade de doces. Segundo Maria Damascena Pereira da Silva, rainha deste ano, esta é uma tradição que existe no povoado há mais de 80 anos. Há a alvorada e novena dedicadas aos padroeiros da festa. A marca registrada é a distribuição de doces gratuitamente para os visitantes e toda a comunidade.
A Festa do Doce foi uma tradição iniciada por Benedita Cipriano Gomes, Santa Dica, personagem marcante da história de Lagolândia. Segundo Bernarda Cipriano Gomes, sua irmã, o nome Benedita foi escolhido pela parteira devido a complicações que sua mãe teve ao dar à luz. “A parteira deu ela para São Benedito para ver se ela sobrevivia”, conta. Santa Dica era reconhecida pelos moradores de Lagolândia pelo seu espírito de liderança. Bento Florêncio de Souza, afilhado de Santa Dica, relata que ela dava orientações espirituais para as pessoas. A Praça Benedita Cipriano Gomes, ponto de lazer da comunidade, é um legado deixado por ela. É a Associação Feminina de Lagolândia, também fundado pela mesma, é quem preserva os canteiros da Praça.




(Deiga Luane Borges)


Fonte: Projeto Rondon® - Goiás

Projeto Rondon leva jovens a Pirenópolis

Alunos colocaram em prática a teoria que aprenderam em sala de aula e ajudaram a população carente do local

Redação Jornal Coletivo
Quarenta estudantes de medicina, veterinária, zootecnia e direito das Faculdades Integradas (Upis) e da Escola Superior de Ciência da Saúde (ESCS–DF) viajaram ao município de Pirenópolis para participarem da 2ª etapa da Operação Pirineus II, do Projeto Rondon. Durante 13 dias, eles atenderam mais de 3.500 pessoas das comunidades de Santo Antonio, Bom Jesus, Placa, Capela, Malhador e Lagolândia. A ação foi documentada por duas estudantes de jornalismo da Faculdade Araguaia, de Goiânia.

Para Leilane Von Pfuhl Zanganelli, estudante de zootecnia da Upis, o projeto auxilia os alunos a colocarem em prática o que aprendem. José Francisco, pai de cinco filhos e morador da cidade de Santo Antônio, disse que o projeto auxilia na prevenção de algumas doenças mais comuns na sociedade. “A população não tem acesso à saúde, por isso os universitários nos ajudam a prevenir doenças como diabetes e pressão alta.”
O prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, explicou que já foi atendido pelos rondonistas quando era mais novo, por isso fez questão que os universitários visitassem a cidade. “Quando assumi a prefeitura, fiz um levantamento para saber quais eram as nossas prioridades e descobri que cerca de cinco mil pessoas não tinham assistência médica básica.”
José Francisco disse ainda que o projeto ajuda a todos a diagnosticarem suas doenças. “Promover a saúde para as regiões onde falta quase tudo é um dos focos dos rondonistas. Mas, além disso, esse projeto é um divisor de águas para os estudantes porque realmente eles vão conhecer a realidade brasileira”, afimrou Zulmira Barroso Costa, coordenadora da Escola Superior de Ciência da Saúde. “O estudante deve ter a certeza de participar, porque aqui não é uma colônia de férias. Por isso fazemos uma capacitação de quais estudantes vão participar”, completou.

Ação em todo o país

O projeto Rondon começou com Cândido Mariano da Silva Rondon. Ele nasceu em Mimoso (MT). Perdeu os pais e foi criado por um tio. Atualmente o projeto é dividido em duas etapas: a nacional e a regional. De acordo com Gilwan Amarante Campos, professor da Upis e coordenador do Projeto Rondon-DF, o trabalho desenvolvido pelos estudantes busca despertar a consciência crítica sobre as diversas realidades nacionais.

PROJETO RONDON: estudantes atendem 3500 moradores de Pirenópolis

“Operação Pirineus”, formada por universitários das áreas de medicina veterinária, direito e turismo, ajudaram povoados de Santo Antônio, Bom Jesus, Placa, Capela, Malhador e Lagolândia

Brasília 21/07/2010 – Termina nesta sexta-feira a excursão de 40 alunos de seis cursos e especialidades diferentes para atender os moradores de povoados carentes em Pirenópolis, município de Goiás. As atividades fazem parte do Projeto Rondon, criado em 1967, a partir de uma iniciativa de professores universitários de levar alunos em fase de graduação para a Amazônia, a fim de promover a integração e conhecimento das realidades nacionais.

Cerca de 3.500 pessoas das comunidades de Santo Antônio, Bom Jesus, Placa, Capela, Malhador e Lagolândia foram atendidas pelos estudantes de Direito, Enfermagem, Jornalismo, Zootecnia, Medicina Veterinária e Turismo da Faculdade UPIS (DF), da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS-DF) e da Faculdade Araguaia, de Goiânia.
Um dos benefícios da experiência para os alunos é de colocar em prática o que lhe é ensinado nas salas de aula. Outro ponto positivo é a melhoria da qualidade de vida que esses estudantes podem oferecer à população beneficiada.
Nos povoados visitados, os rondonistas (como são chamados os estudantes que trabalham voluntariamente no projeto) fazem atendimento de saúde humana e animal. Em alguns casos, as pessoas são atendidas em casa. Os estudantes de enfermagem prestam serviços de vacinação, além de realizarem palestras de prevenção e promoção da saúde com orientações sobre hipertensão, saúde da criança e da mulher.
Os atendimentos, entretanto, não ficaram restritos á área de saúde. Os estudantes de direito deram informações quanto ao registro de nascimento, Lei Maria da Penha e direitos básicos do cidadão. Os acadêmicos de turismo, veterinária, direito e zootecnia realizaram pesquisa qualitativa com os moradores para conhecerem hábitos alimentares e dados sócio-culturais dos povoados.
Os rondonistas ainda tiveram tempo para ensinar e orientar crianças de 3 a 11 anos a manter a higiene bucal e pessoal. As crianças aprenderam brincando a lavar as mãos corretamente e a escovar os dentes.


Sobre o Projeto Rondon-DF
A Faculdade UPIS atua como sede do Projeto Rondon no DF, quando foi fundada oficialmente a Associação de Rondonistas em Brasília. Ruy Montenegro, Vice-Presidente da UPIS, é o presidente da associação. O projeto brasiliense desenvolve ao longo do ano programas de atendimento social nas cidades do entorno, baseado no Projeto Rondon Nacional.





22/07/2010



16/07/2010 - Projeto Rondon® inicia a segunda fase de Operação em Pirenópolis

Acadêmicos de várias áreas e três instituições superiores de ensino, entre elas a Faculdade Araguaia, de Goiânia, atendem comunidades em Pirenópolis. Batizada de Operação Pirineus II, a ação continua até o dia 24.


Acadêmicos de Direito, Enfermagem, Jornalismo, Zootecnia, Medicina Veterinária e Turismo da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS-DF), das Faculdades Integradas do Distrito Federal (UPIS -DF) e da Faculdade Araguaia, de Goiânia estarão até o dia 24 de julho em Pirenópolis, a 107 quilômetros de Goiânia, atendendo a comunidade de seis povoados do município. Eles são voluntários da segunda etapa da Operação Pirineus, que teve início em janeiro de 2009. Na primeira fase foram contemplados cinco municípios. A operação está sendo promovida pelo Projeto Rondon Nacional e de Goiás, em parceria com a prefeitura local.



A chegada dos rondonistas, no final da tarde do dia 13 de julho, agitou a cidade de casarões históricos e paisagem bucólica localizada na região centro-oeste do Estado. Os estudantes se acomodaram em uma Pousada na região central da cidade e participaram de uma confraternização no Restaurante do Tilapa. Formada por aproximadamente 30 estudantes, duas enfermeiras residentes, uma médica veterinária e duas professoras do curso de Enfermagem, a equipe da Operação Pirineus II deu início às atividades no dia 14 logo pela manhã.
Os trabalhos foram abertos com uma reunião dos voluntários e coordenadores. De acordo com Gilwan Amarante Campos, conselheiro do Projeto Rondon® Nacional e coordenador da Operação Pirineus II, é importante a vivência e aprendizado que os voluntários vão adquirir do decorrer dessa Operação. “Eles vão vivenciar a realidade do País”, ressalta. A Associação Nacional dos Rondonistas e a Associação dos Rondonistas do Estado de Goiás (Projeto Rondon®, que apóia a Operação Pirineus II, são entidades sem fins lucrativos e funcionam por meio de parcerias. Nesta operação, a Prefeitura de Pirenópolis colaborou com transporte, alimentação e hospedagem para os rondonistas. (Camila Araújo e Deiga Luane Borges, acadêmicas de jornalismo da Faculdade Araguaia)

Equipe de Enfermagem presta atendimento a toda comunidade

O primeiro povoado visitado pelos rondonistas, na quarta-feira, dia 14 de julho, foi Capela. Apesar das dificuldades enfrentadas por alguns moradores, o cenário encontrado pela equipe foi acolhedor. O atendimento realizado pela equipe de Enfermagem mereceu destaque.
Sebastiana Pereira Rosa tem 60 anos de idade e é aposentada por invalidez. Os estudantes de Enfermagem Suzana Gonçalves e Estevão de Souza, acompanhados da professora Maria da Graça Camargo, visitaram Sebastiana.
O atendimento não pôde ser realizado no posto de Saúde local por impossibilidade de locomoção da aposentada. Sebastiana tem luxação de quadril causado por osteoporose e sofre dores constantes. Com todo o conforto que a situação exigia, foram realizados os procedimentos básicos, tais como a medição de pressão arterial e teste de glicemia. A paciente ficou satisfeita com a visita. (Deiga Luane Borges)


CRONOGRAMA DE ATIVIDADES



- 14 e 15 - Povoado de Capela;

- 16 e 17 - Povoado Malhador;

- 19 - Povoado Placa;

- 20 e 21 -Povoado Lagolândia;

- 22 - Povoado Bom Jesus;

- 23 e 24 - Povoado Santo Antônio.





Fonte: Projeto Rondon® - Goiás

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bem Receber Copa


O Ministério do Turismo definiu quatro eixos de atuação para a Copa de 2014 e um deles diz respeito à qualificação profissional, juntamente com promoção e imagem, requalificação do parque hoteleiro e infraestrutura turística.
O Bem Receber Copa é um programa de qualificação profissional do Ministério do Turismo, em parceria com entidades do setor, que tem como objetivo capacitar o setor de turismo para atingir padrões internacionais de qualidade nos serviços turísticos, focando em Pessoas, Empresas e Destinos.Com o slogan “ O Sucesso do Brasil na Copa está em Nossas Mãos”, o programa será implementado em parceria com entidades integrantes do Conselho Nacional de Turismo (CNT) dos segmentos de Alimentação, Transporte, Receptivo, Hospedagem, Entretenimento, Negócios e Eventos. O programa pretende qualificar 306 mil profissionais do turismo até 2013, com metodologia adotada pelo MTur, em cursos presenciais e a distância. Nessa conta, incluem-se todos aqueles profissionais da chamada “linha de frente”, ou seja, aqueles que terão contato direto com os turistas da Copa, em diversas áreas. No primeiro momento serão atendidos: motoristas, camareiros, garçons, recepcionistas, pessoal de aeroportos, entre outros. Os interessados em participar do programa deverão entrar em contato com as entidades parceiras:

• Associação Brasileira de Transportes Aéreos Regionais (Abetar)


• Instituto Brasileiro de Hospedagem (IBH)

• Associação Brasileira de Turismo de Aventura (Abeta)


• Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla)


• Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)






quinta-feira, 17 de junho de 2010

Expotchê 2010


Dentre as riquezas do Rio Grande do Sul, nenhuma é tão grande quanto o amor que o gaúcho tem pela sua terra, suas tradições e sua cultura. A Expotchê é uma magnífica feira que reúne a cultura, a culinária, os produtos e a música do Rio Grande do Sul. Realizada em Brasília desde 1992, a Expotchê em cada edição reúne mais de 320 expositores, em uma área de 45.000 m² com um público visitante superior a 150.000 pessoas durante os dez dias de evento. Inserida no Calendário Oficial de Eventos de Brasília, a Expotchê é considerada a melhor feira do gênero segundo a opinião do público da cidade, (Prêmio Top of Mind 2006 e 2007). Com muitas atrações culturais, produtos e serviços típicos gaúchos, a feira também faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Governo do Rio Grande do Sul e é considerada a principal feira realizada fora do Estado, confirmando a importância do evento para a cultura do Sul e para gaúchos residentes aqui, hoje estimados em 200.000 habitantes na região do DF. Devido a grande diversidade de produtos, serviços e shows que a feira traz a Brasília, o evento sempre conquistou mídia espontânea, além de mídia programada que sempre esteve em evidência durante todo o período de sua realização. A Rome, empresa que idealizou e promoveu todas as edições da feira, desenvolveu desde a 12ª edição uma estratégia de comunicação voltada para atrair o público de maior poder aquisitivo, garantindo ainda mais o estímulo ao comércio e benefícios aos que investem em sua realização. Também ampliou as atividades culturais e musicais para atender a demanda do público jovem, que vem crescendo expressivamente nas últimas edições, e que visita a feira a procura de entretenimento.

A Expotchê busca no período do evento:

- Proporcionar aos gaúchos residentes no DF um reencontro com suas raízes, momentos de congraçamento entre os Centros de Tradições e a comunidade, pela mostra de atividades culturais tradicionalistas, reprodução de fatos da história do Brasil, pelas montagens cenográficas de importantes pontos turísticos ligados a história da colonização do nosso país;
- Fomentar o comércio de produtos oferecidos pelos expositores, gerando empregos e impostos para a região do DF e para o Rio Grande do Sul;
- Fomentar o turismo local e do Rio Grande do Sul, pela ampla divulgação feita das tradições e belezas da região e pelo grande número de expositores, artistas e profissionais que se deslocam para Brasília no período do evento;
- Proporcionar aos habitantes e turistas do Distrito Federal, opções de lazer e entretenimento, oferecendo diversificada programação musical e cultural.
A Expotchê chega a sua maioridade como a maior e melhor feira regional sobre a cultura do Rio Grande do Sul realizada fora do Estado. No ano em que Brasília comemora seu cinqüentenário, a Expotchê comemora 18 anos, marcados pelo sucesso.












Empório dos pampas






 A feira estava maravilhosa, pessoas bonitas e comidas deliciosas, muito bem organizada. Só que o preço do ingresso deveria ser um valor menor, visto que o evento ocorre durante 10 dias, as pessoa pagando menos iriam mais vezes e com certeza consumiriam mais.





Foto: Patrícia Cardoso

sábado, 5 de junho de 2010

Pirenopólis - GO

A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Mina de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos. A primeira rua da cidade era uma ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o garimpo de ouro, transportada pela Estrada do Norte, que passava por dentro da Fazenda Bonsucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamada Matutino Meia Pontense. Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.
Hoje é um consagrado pólo turístico regional, guarda em seus casarões seculares um retrato vivo da história goiana. Cercada por natureza exuberante, oferece a seu visitante agradável estada com diversos atrativos naturais, como cachoeiras, reservas ecológicas, parques e mirantes. Além de uma farta culinária e festividades folclóricas tradicionais.
Pirenópolis se encontra aos pés da Serra dos Pireneus, a 770 metros de altitude, a beira do Rio das Almas, bacia do Rio Tocantins. A Serra dos Pireneus tem seu ponto mais alto no Pico dos Pireneus, com 1385 metros de altitude e é divisor de águas da bacia do Prata com a Bacia do Tocantins. Pela proximidade da serra, a maior parte do relevo do município é de morros e encostas. Nas partes mais baixas, temos regiões de matas densas e veredas e nas partes mais altas da serra, o cerrado retrido e campos. Por causa disto, temos em Pirenópolis todos os tipos de fitofissionomias do Cerrado, que é o nosso bioma. O clima é tropical sub-úmido com duas estações bem definidas: a estação das chuvas, que vai de outubro a março, e a da seca, que vai de abril a setembro. O município, por ser parte montanhosa, mantém algumas variações climáticas devido às altitudes. Com uma serra ladeando o lado leste do município em sentido sul-norte, bloqueia em parte as correntes úmidas do sudeste de forte influência marítima. Recebe, por esta conformação de relevo, principalmente nas épocas das chuvas, umidade vinda do norte - noroeste, de origem amazônica. Os ventos predominantes são sudestes, que chegam por sobre a serra. Podendo ocorrer lufadas de vento de norte nos períodos das chuvas. Os períodos mais críticos são setembro/outubro quando a seca é forte e o sol começa a esquentar, e entre fevereiro e março, quando a umidade está muito alta e começa a esfriar.







Uma cidade maravilhosa...vale a pena conhecer...


               

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Santuario de vida Silvestre Vagafogo - Pirenópolis / GO

Primeira RPPN, Reserva Particular do Patrimônio Natural, do Estado de Goiás e uma das seis primeiras criadas no Brasil, a Fazenda Vagafogo, com 46 hectares, é formada por cerrado, cerradão e mata ciliar e é cortada pelo rio Vagafogo que dá o nome à reserva.
A Fazenda Vagafogo mescla preservação da natureza, educação ambiental, aproveitamento e beneficiamento de produtos de frutos do cerrado e produtos de agricultura orgânica, gastronomia, lazer, esporte de aventura, paz e qualidade de vida.
Conheça este impressionante local de uma grande riqueza biológica mantido carinhosamente por Evandro Engel Ayer, Catarina Schiffer e Uirá Ayer.

                  


Futuros turismólogos da faculdade UPIS
palestra sobre a Vagafogo



 

Moradia da família Ayer












A reserva possui uma trilha interpretativa com calçamento especial em madeira que visa à proteção do substrato florestal e a não-formação de erosões devido ao pisoteamento humano. Esta trilha é toda percorrida sob as copas de árvores centenárias da mata ciliar primária que margeia o rio Vagafogo.


Cachoeira do Rosário - Pirenópolis / GO

Casa Sede e Refeitório
Rústica construção de pedras e telhas. Ambiente arejado com lindo visual cercado de cerrado preservado. Redário no mezanino para descanso, leitura e contemplação da natureza. Banheiros masculino e feminino. Fogão a lenha, a comida tradicional da Família Pereira, feita na lenha, revive a vida na roça.

 



Atrativos Naturais











Fotos: Patrícia cardoso - 28/05/2010